domingo, 25 de novembro de 2018

Resenha Crítica

Resenha documentário:  “Quando Sinto que Já Sei

Esta resenha tem como objetivo analisar criticamente  o documentário “Quando Sinto que Já Sei” que retrata o professor do século XXI desenvolvendo seu trabalho como se estivesse no século XIX.
A diversidade de propostas metodológicas, muitas construídas em outros momentos, aliada à mescla de diferentes perspectivas presentes nas atuais políticas e práticas curriculares e docentes, coloca a importância do entendimento dos seus fundamentos e das finalidades a que se vinculam. A mistura de concepções pode ser problemática, devido ao risco de interpretações conceituais divergentes ou por vezes contraditórias com relação aos campos teóricos de origem, mas é potencialmente rica, do ponto de vista das possibilidades que permite vislumbrar, no sentido da construção de novas propostas. Isso reforça a importância da compreensão dos seus fundamentos e das finalidades educativas e sociais que traduzem e, ainda, possíveis ressignificações de sentido em diferentes processos de recontextualização. A preocupação com a integração fez parte dos princípios de organização curricular propostos por teorias produzidas em diferentes épocas; teve sua defesa apoiada em argumentos distintos e finalidades diversas. Assim, o desenvolvimento de competências tem sido o caminho apontado por muitos, para mudanças destes paradigmas. Ressalta necessidade de profissionais com capacidade de mobilizar, para colocar em prática os conhecimento e as habilidades exige o saber, o saber fazer e o ser conviver na formação do cidadão. Trata-se de ao invés da memorização de conteúdos, o educando deverá exercitar suas habilidades desenvolvendo assim, uma aprendizagem significativa.  Essa compreensão encontra-se também relacionada às finalidades educacionais previstas, seja no que se refere aos interesses do mundo produtivo (currículo por competências), seja no que diz respeito à lógica dos saberes de referência (currículo centrado nos saberes de referência), ou aos interesses da criança e da sociedade democrática (currículo centrado nas matérias escolares). Nesse marco é que se deve situar a possibilidade de as disciplinas escolares e propostas integradas darem conta de questões sociais mais amplas, ou seja, a partir das relações de poder e de controle que constituem e são constituídas na organização do conhecimento escolar. Para Raul Perez, Quando sinto que já sei”, autonomia, dialogicidade,  empatia, resiliência são fatores essenciais no ambiente escolar. Refere-se a uma nova concepção de ensino e de currículo, baseada na interdependência entre os diversos ramos do conhecimento, ou seja, é sinônimo de desafios não tem significado único, mas em todos eles percebemos implícita uma nova postura mediante ao conhecimento, uma mudança de atitude em buscar a totalidade do conhecimento, em busca do ser como ser integral, isso significa entender o estudante como sujeito pensante dentro do processo, ou seja,   sua significação mais condizente é aprender a produzir ciência com autoria, porque precisamos de ciência para “ler a realidade” com criticidade, autonomias e questionadoras. Aprender é construir a aprendizagem, ou seja, construção de conhecimento, isto é, os estudantes têm prioridade são ativos ao aprender, o que muda é que não importa apenas a quantidade de informações que ele possui, mas sua competência.

As escolas democráticas, exige uma nova visão de escola, criativa, ousada e com uma nova concepção de divisão do saber, o professor como  mediador, criativo, pesquisador, articulador não como transmissor de conhecimento, utilizar a metodologia ativas como instrumento de incentivo à pesquisa e desenvolvimento de suas aulas,, promovendo  a aprendizagem criativa como processo de sistematização dos conhecimentos elaborados para superar a mera memorização. Conclui-se que, a educação democrática visa oferecer, para todos, um ensino de qualidade que permita, por meio de conteúdos e de metodologias adequadas, que propicia ao sujeito construir como tal, a satisfazer suas necessidades, de se integrar à realidade, aprendendo e contribuindo para transformar a sociedade vigente. Como relata José Pacheco. “Quando sinto que já sei, compartilho o conhecimento”.

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